"Kubanacan" volta no Globoplay

Por Cezar Guedes em 07/12/2020 às 21:43:13
O talento de Marcos Pasquim poderá ser revisto em

O talento de Marcos Pasquim poderá ser revisto em "Kubanacan", novela que entra no catálogo do Globoplay nesta segunda. Na trama de Carlos Lombardi o ator viveu o desmemoriado Esteban / Arquivo GB Ima

A partir desta segunda (7), a novela "Kubanacan" poderá ser assistida no Globoplay. O público poderá se reencontrar com a ilha paradisíaca de Kubanacan, formada pela capital La Bendita e pela colônia de pescadores Santiago. Kubanacan é um país cheio de mistérios, paixões à flor da pele, e problemas de ordem econômica, política e social; que sofre inúmeras reviravoltas com a chegada de Esteban (Marcos Pasquim), um homem ferido e sem memória.

O país fictício é uma "república de bananas" caracterizada por problemas econômicos, políticos e sociais, como corrupção, empreguismo, coronelismo e inchaço da máquina pública. Os militares se acostumaram a ditar as regras em Kubanacan e não agem de outra forma quando, em 1951, três anos após a eleição do professor Rúbio Montenegro (Stênio Garcia), começam a sentir-se incomodados com a benevolência do governo diante dos protestos da oposição. Amante da primeira-dama, Mercedes Montenegro (Betty Lago), o General Carlos Pantaleon Camacho (Humberto Martins) antecipa-se ao golpe que estava sendo planejado pelo Exército e assume o poder após a morte de Rúbio Montenegro – o presidente rola a escada depois de uma briga, após flagrar a mulher com o general. Mercedes é considerada santa pelo povo, pela ajuda humanitária que sempre deu aos necessitados. As confusões amorosas da trama ficaram por conta dos personagens Esteban, Marisol (Danielle Winits), Enrico (Vladimir Brichta), Lola (Adriana Esteves) e Rubi (Carolina Ferraz).

Escrita por Carlos Lombardi, "Kubanacan" teve 227 capítulos e foi ao ar originalmente na tela da Globo de 05 de maio de 2003 a 24 de janeiro de 2004.

O autor partiu de três inspirações para construir a trama de "Kubanacan". Como ponto de partida, a novela "Que Rei Sou Eu?", de 1989, de Cassiano Gabus Mendes, ao usar a sátira política como crítica aos problemas encontrados nos países do terceiro mundo; a Cuba pré-Fidel Castro, para contar a história, em tom de comédia, de todos os regimes militares de que tinha conhecimento; e o filme "A Identidade Bourne" de 2002, de Doug Liman, que o ajudou a montar o perfil de Esteban, personagem de Marcos Pasquim, um desmemoriado.

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