Alerj aprova repasse de R$ 100 milhões aos municípios

Verba reforçará combate ao coronavírus no Estado

Por Cezar Guedes em 19/03/2020 às 12:02:00
Foto: Julia Passos/Alerj

Foto: Julia Passos/Alerj

O combate ao coronavírus no Estado receberá um reforço de R$ 100 milhões. A promessa é de André Ceciliano (foto), presidente da Assembleia Legislativa que fez o anúncio da medida na sessão de quarta-feira (18.

Os recursos, segundo Ceciliano, serão repassados à Secretaria de Saúde. Esta por sua vez destinará cerca de R$ 1 milhão a cada um dos 92 municípios do estado. O objetivo é ajudar na ampliação das equipes do programa médico de família, treinamento de equipes de saúde na Fiocruz e para criar unidades de referência e de triagem para evitar lotação em hospitais e postos de saúde nas cidades do estado.

"Os municípios não têm estrutura de saúde e por isso a Alerj decidiu apoiar o Estado e as cidades neste momento em que vivemos uma pandemia da doença. São recursos do orçamento próprio da Casa que ajudarão os municípios a estruturarem, principalmente, centros de triagem para atendimento das pessoas com sintomas da doença", disse o presidente da Assembleia, que aprovou a medida na última terça-feira (17/03) em reunião da Mesa Diretora.

Desde a semana passada, a Alerj vem adotando medidas de prevenção ao coronavírus, entre elas a suspensão das audiências públicas, reuniões de comissões e visitas guiadas ao Palácio Tiradentes, além do acesso restrito aos deputados, servidores e imprensa. Nesta quarta-feira, muitos deputados que não puderam comparecer à sessão plenária votaram remotamente pelo grupo de WhatsApp dos parlamentares.

A partir da semana que vem, só haverá sessão uma vez por semana, nas quartas-feiras. Os funcionários maiores de 60 anos, bem como os que têm problemas cardíacos, respiratórios e doenças crônicas seguem afastados para evitar aglomeração e circulação em transporte público. Os departamentos foram autorizados a estabelecer rodízio e também escala de servidores em trabalho remoto.

"Essa pandemia vai ter um impacto muito grande na saúde e depois na economia, na vida das pessoas, principalmente as mais pobres. Por isso, temos que manter o Parlamento funcionando, mesmo que de forma reduzida. O Legislativo é o lugar no qual as demandas são ouvidas e onde construímos soluções", afirmou Ceciliano.

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