Por volta do ano de 1900, Freud já havia desenvolvido a base de toda a sua teoria: a sexualidade infantil, a repressão, o inconsciente e as origens sexuais da psicopatologia. Ao encontrar resistência em determinados pacientes, Freud também desenvolveu suas técnicas de livre-associação e transferência, celebrizadas nos relatos como "Dora" e o "Homem dos Lobos".
O neurologista dividiu a vida psíquica entre Id, Ego e Superego, visualizando o Homem como um ser atormentado por impulsos conflitantes (a libido versus o instinto de morte). A partir deste conceito, surgiu o pessimismo de teorias aplicadas à História, à Religião e à Arte, apresentadas em seus livros "A Civilização e os Seus Descontentamentos", de 1930.
Já no final de sua vida, com o surgimento do Nazismo, foi obrigado, em 1938 a fugir com a família para Londres. Nesta época, Freud já sofria com um câncer na boca. Sua filha Anna desenvolveu um segmento próprio a partir das teorias de Freud.
O status científico da psicanálise freudiana permanece inalterado quanto às qualidades terapêuticas e nenhuma outra personalidade moderna abalou mais que Freud o mundo da psicanálise. Freud escreveu ainda: "A Psicopatologia da Vida Cotidiana"; "O Ego e o Id"; "A Interpretação dos Sonhos" e "Introdução à Psicanálise".