Rio das Ostras promete pagar regência de professores que trabalham on line

Por Cezar Guedes em 02/06/2020 às 17:36:56

Os professores da rede pública municipal de Rio das Ostras que "comprovadamente estejam preparando atividades e interagindo com os alunos", mesmo fora de sala de aula receberão os pagamentos de regência e suporte pedagógico. Foi o que prometeu o Governo de Marcelino da Farmácia, em texto publicado na sua página oficial do Facebook, na sexta (1)

Os professores que não tiveram a gratificação depositada com pagamento do mês de maio, irão receber em folha complementar ou no salário de junho.

Para que o pagamento seja efetuado, os docentes terão que comprovar em relatórios suas atividades avaliadas e atestadas pela direção da escola a qual estiver lotado. Ao mesmo tempo é preciso a anuência da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer.

De acordo com a Secretaria de Administração, por prudência e mediante parecer da PGM, o pagamento não foi efetuado, até que fosse apresentada a comprovação das atividades virtuais. Com base na nova documentação, tendo em vista a situação de pandemia vivida no país, onde as aulas presenciais estão suspensas, houve o entendimento que a referida gratificação é relativa à função exercida pelo professor e não está ligada ao seu cargo.

Como os alunos continuam tendo orientações, por meio de atividades e apostilas online, a Administração entendeu essa nova realidade e vai continuar efetuando o pagamento. É importante frisar que receberão a regência somente aqueles professores que comprovadamente estiverem preparando o material para ser disponibilizado aos alunos na plataforma virtual e apostilas físicas.

Para vereador, atitude de prefeito é covarde

O vereador Marciel Gonçalves (foto) chamou de covarde o prefeito Marcelino da Farmácia, acusado por ele de retirar R$ 780 referente à Regência Escolar dos professores concursados da Secretaria Municipal de Educação.

Em pronunciamento no Facebook na sexta-feira (1), Marciel detalhou as irregularidades cometidas pelo governo contra a categoria. Ele culpa o governo de demitir 1161 professores contratados sem concurso público sob o pretexto de cumprir metas fiscais, mas não põe para fora centenas de servidores comissionados – também contratados sem concurso, só que recebem altos salários. "Por que não exonera esses comissionados que são seus cabos eleitorais e batem recordes na administração"? questionou.

O vereador enfatizou que os professores que estão fora de sala e que não "estariam trabalhando" exercem sua atividade por "Home office" – trabalhando em casa, orientando alunos, fazendo apostilas, entre outras atividades. "A lei 1.780/2013 garante a Regência", acrescentou.

Marciel afirma que a prova de que o Governo nunca se preocupou com os alunos é a demora na entrega de cestas básicas, cujos repasses federais, segundo ele, já foram feitos.

_ Covarde. Isso não se faz. Lutaremos pela devolução da Regência. Exonere seus cabos eleitorais -, finalizou

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