Estado de cemitério em Rio das Ostras é caótico

Por Cezar Guedes em 09/08/2024 às 21:09:26

Falta de espaço para os enterros, sepultamentos em covas rasas, caixões expostos e abandonados, ossários em situações precárias — com os ossos sendo acumulados ao invés de passarem pelo processo de incineração — e a alta concentração de necrochorume - tipo de chorume produzido durante a decomposição dos cadáveres nos cemitérios- que pode ocasionar graves impactos ambientais. Esses são alguns dos problemas apresentados pelo Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Rio das Ostras

A visão do local é assustadora. Há acúmulo de ossadas em diversas áreas, lápides jogadas ao relento, caixões expostos ao sol e ossário aberto durante todo o dia. No local, os ossos estão sendo mantidos em sacos de lixo e os funcionários precisam utilizar o espaço como vestiário e para guardar objetos pessoais. Problemas similares são encontrados nos outros dois cemitérios municipais.

Para piorar, de acordo com o relatório cemiterial do município, os resíduos de exumação estão acumulados desde 2000, aguardando a destinação final adequada. De 2000 a 2022, o acumulado total é de 683.100,00 kg. Já em relação aos óbitos da COVID-19, que totalizam 585 casos, com estimativa de 29.250,00 kg.



Vale lembrar que há diversos municípios do estado realizando o serviço por recomendação do Ministério Público e demais órgãos ambientais, à exemplo na região destaca-se: Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia, Araruama, Iguaba e Saquarema.

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