Nesta segunda-feira, o Prefeito de Cabo Frio, Dr. Serginho (PL), decretou estado de calamidade financeira no município por um período inicial de 180 dias. A decisão foi anunciada após a nova administração identificar graves problemas nas contas públicas, com dívidas que superam R$ 1,4 bilhão, além de uma série de irregularidades que comprometem a prestação dos serviços básicos à população.
De acordo com a Prefeitura, a medida visa reorganizar as finanças municipais, garantir a manutenção dos serviços essenciais e iniciar uma nova etapa de desenvolvimento para Cabo Frio. "Estamos focados em virar essa página e colocar a vida dos cabo-frienses em primeiro lugar. Cabo Frio voltará a ser uma cidade de dignidade e oportunidades para todos", afirmou Dr. Serginho.
Conforme comunicado oficial, a atual gestão se comprometeu a manter total transparência no enfrentamento dessa crise, disponibilizando os dados financeiros para consulta pública. Além disso, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) foi acionado para realizar uma auditoria completa nas contas do município, com o objetivo de identificar falhas e possíveis irregularidades da administração anterior.
Logo na primeira semana de trabalho, a administração municipal divulgou um levantamento preocupante sobre o cenário financeiro, cuja real dimensão começa a ser exposta:
Diante do quadro crítico, o município anunciou um pacote emergencial de medidas para enfrentar o colapso financeiro:
Embora as dificuldades financeiras sejam severas, o Prefeito assegurou que os serviços essenciais, como saúde, educação e ordenamento público, não sofrerão interrupções. Segundo Dr. Serginho, as medidas adotadas são parte de um esforço para devolver à população de Cabo Frio a estabilidade e o desenvolvimento esperados.
"Nosso objetivo é recuperar a credibilidade do município, com responsabilidade, planejamento e trabalho. Mesmo diante de toda a pressão, seguiremos firmes e comprometidos com um futuro melhor para Cabo Frio", concluiu o Prefeito.
A situação de calamidade financeira, válida pelos próximos seis meses, funcionará como uma base para que a atual gestão promova ajustes e garanta a retomada do equilíbrio fiscal. Enquanto isso, a população poderá acompanhar as atualizações financeiras através dos canais oficiais.