Jovem atropelada em Búzios recebe alta e lamenta a morte de amiga após tragédia durante comemoração da formatura

Giovana Contides, de 18 anos, deixou o hospital nesta segunda-feira (20) em Macaé. Ela e a amiga Maria Eduarda foram atropeladas enquanto caminhavam na calçada em Armação dos Búzios. Motorista confessou ter dormido ao volante e ingerido bebida alcoólica antes do acidente.

Por Cezar Guedes em 22/01/2025 às 19:43:18
 Arquivo pessoal

Arquivo pessoal

Giovana Larrubia Contides (foto), de 18 anos, recebeu alta hospitalar na última segunda-feira (20), em Macaé, no Norte Fluminense, após ser atropelada na calçada enquanto passeava com amigos em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A jovem estava na cidade para comemorar a formatura do ensino médio ao lado de colegas, quando o trágico acidente aconteceu.

Na madrugada de 12 de janeiro, Giovana e seu grupo caminhavam pela Avenida José Bento Ribeiro Dantas. A jovem estava de mãos dadas com dois amigos quando foram surpreendidos por um carro desgovernado que invadiu a calçada. O impacto deixou a todos em estado de choque. Giovana e outra amiga, Maria Eduarda, foram atingidas. Infelizmente, Maria Eduarda não resistiu aos ferimentos e morreu após ser encaminhada ao hospital.

Em um desabafo emocionado, Giovana comentou o ocorrido. "A gente estava saindo feliz de um local. E a gente estava certo, na calçada, lugar onde pedestre deve andar, e não de carro. Eu quero que a justiça seja feita e que o motorista pague pelos erros dele, porque eu perdi uma grande amiga e quase perdi a minha vida", lamentou a jovem.

Motorista fugiu sem prestar socorro

O condutor do veículo fugiu do lugar do acidente sem prestar assistência às vítimas, mas se apresentou à delegacia dias depois. Em depoimento, ele confessou que dormiu ao volante e admitiu ter ingerido bebida alcoólica pouco antes do atropelamento. Além disso, a Polícia Civil confirmou que o motorista não possuía habilitação para dirigir.

O caso está sendo investigado pelas autoridades, e familiares das vítimas clamam por justiça. Enquanto se recupera em casa, Giovana carrega as marcas físicas e emocionais do acidente, além de lidar com o luto pela perda da amiga Maria Eduarda.


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