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Baixada Fluminense

Prefeito de Miguel Pereira quer ser peixe grande no mar eleitoral, mesmo nadando no que pode ser visto como um simples aquário


André Português sonha ultrapassar os limites de Miguel Pereira - Foto: Divulgação

Prefeito de Miguel Pereira, pequena cidade do centro-sul do estado Rio de Janeiro, André Pinto de Afonseca, o André Português (PSC), não é o que se pode chamar de político pragmático. Pelo menos é o que sugere o desejo pessoal de ser escolhido candidato a vice na chapa do governador Claudio Castro, um sonho muito distante da realidade, considerando ser Miguel Pereira apenas um traço no mapa eleitoral fluminense.

Empolgado com o fato de ter sido reeleito com 83,22% da votação válida, Português parece estar fazendo a conta errada, pois só na Baixada Fluminense há percentuais abaixo do dele que somam até 20 vezes o número de votos a ele conferidos.

Os 83,22% (13.251 votos) de André não chegam nem perto dos 78,63% do prefeito de Mesquita, Jorge Miranda, que mostra um cacife de 69.174 votos; não fazem, por exemplo, nem cócegas nos 56,83% de João Ferreira Neto, o Dr. João, reeleito em São João de Meriti com 122.151; são ninharia diante da votação de Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, que venceu no primeiro turno em Belford Roxo, somando 162.720 votos (80,40%), e chegam a ser humilhantes se comparados aos 62,10% de Rogério Lisboa, prefeito de Nova Iguaçu que obteve 218.396 votos e derrotou três deputados em primeira votação.

Na visão local a votação de André é a maior da história de Miguel Pereira, mas isso é quase nada na balança eleitoral na qual é pesada a escolha de um nome para compor chapa para governador.

*O espaço está aberto para manifestação do prefeito de Miguel Pereira.

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