Cresce o número de denúncias de nepotismo em Carapebus

Casos estão sendo investigados pelo Ministério Público

Por Cezar Guedes em 08/01/2024 às 09:11:31

A 3ª Promotoria de Tutela Coletiva do Ministério Público do estado do Rio de Janeiro, Núcleo Macaé, tem recebido várias denúncias contra a gestão do prefeito de Carapebus, Bernard Tavares Dídimo (Republicanos), mas a administração municipal estaria dificultando os trabalhos dos promotores, omitindo ou retardando o envio de documentos solicitados pelo MP.

Pelo menos é o que sugere o fato de a Prefeitura não ter encaminhado à Promotoria a ficha funcional da coordenadora administrativo na Procuradoria Geral do Município, Juliana Cabral de Oliveira Marcelino, apontada como sobrinha da vereadora Tânia Maria Carvalho Cabral Silva (PP), e estaria em situação de nepotismo. Isso foi constatado em um pedido de vistas no inquérito, quando se percebeu também que havia sido anexada apenas uma declaração de não parentesco.

Além da nomeação de Juliana, também foi denunciada ao MP a nomeação de Letícia de Souza Gomes, que seria esposa do vereador Maicon Freitas Pimentel, o Maicon Véio (PSD). Letícia está nomeada na Secretaria Municipal do Meio Ambiente, na função de assistente municipal, com vencimento de R$ 4 mil.

Além desses dois casos chegou ao MP representação solicitando que a Promotoria solicite à Prefeitura ficha funcional, declaração de ausência de vínculo de parentesco realizada na admissão de servidores, portaria de admissão e eventual exoneração", em relação a Carlos Henrique Maia Maximiliano, ex-secretário de Transporte, e ao irmão dele, Ademir Maia Maximiliano, assistente municipal índice IV, nomeado para aquela secretaria.

No caso de Carlos Henrique é citado ainda o fato de ele ter gravado um vídeo durante a campanha eleitoral de 2022, pelo qual foi acusado por servidores de coagi-los a votar no então candidato a deputado estadual Janio Mendes.

*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria

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