Em sessão plenária recente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputados da oposição ao governo reagiram às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a ações de Israel no conflito Israel-Hamas.
Na ocasião, Lula nomeou o que está ocorrendo na Faixa de Gaza de genocídio e declarou: "O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus", pontuou o presidente durante entrevista coletiva.
A fala resultou na declaração do governo de Israel, nesta segunda-feira (19), de que Lula é uma "persona non grata" no país.
De volta à Alerj, o presidente da Comissão de Educação da Alerj, Alan Lopes (PL), declarou solidariedade a Israel e criticou o posicionamento do presidente da República. "Lula é amigo de ditadores e terroristas. Quem tá com Lula compactua com a escória do mundo", postou Alan Lopes em rede social, junto com a hastag #impeachmentdolulaja.
"Vergonha internacional para o Brasil", escreveu o deputado Filippe Poubel (PL). Já o deputado Thiago Gagliasso (PL), declarou que a fala de Lula foi "criminosa e antissemita, demonstrando ódio contra os judeus e a admiração que cultiva do grupo terrorista Hamas".
Quase 30 mil pessoas já morreram no conflito, após a contraofensiva de Israel aos ataques do grupo extremista Hamas. A guerra teve início em outubro de 2023.