No governo de Epitácio Pessoa os países industrializados foram forçados a concentrar esforços na indústria de armamentos. O Brasil exportou matérias-primas a preços compensadores e ampliou seu parque industrial, fabricando aqui produtos antes importados. Com o fim da guerra, a Europa reabilitou suas indústrias. Sucederam-se greves operárias; empresariado e cafeicultores tentavam impôr suas reivindicações. Epitácio Pessoa tentou implantar uma política de poucos gastos. Contudo, vieram as pressões dos Estados. Em seu governo foi eletrificado a Estrada de Ferro Central do Brasil, com verbas vindas de um empréstimo conseguido com os Estados Unidos.
Epitácio não escapou da política dos governadores, pela qual o governo federal deveria intervir a favor dos grupos aliados em troca de apoio no Congresso. Enfrentou um dos períodos políticos mais conturbados da Primeira República, com a "Revolta do Forte de Copacabana", a "Crise das Cartas Falsas" e a "Revolta do Clube Militar". Seu processo sucessório transcorreu dentro de um clima altamente agitado nas Forças Armadas. Entre os tenentes e subalternos havia um clima de oposição por reformas políticas profundas. Epitácio Pessoa foi sucedido por Artur Bernardes.