Liberdade de imprensa, que se traduz em liberdade de expressão, confundida com ativismo político e outras aberrações que parte da categoria assumiu nos últimos 30 anos. A apuração e a busca da verdade, características dos profissionais como Sandra Passarinho, Armando Nogueira, Mário Filho, Valério Meinel, Otávio "Pena Branca", Joel Silveira, entre tantos outros foram substituídas pelo culto a celebridades, sensacionalismo, jornalismo declarativo das assessorias de imprensa e o engajamento partidário, velado ou não.
Coisas de nosso tempo, em que a sociedade se transformou quase na mesma proporção de aplicativos, blogs e redes sociais, quando a opinião passou a valer tanto ou mais do que o fato em si.
De qualquer forma, o jornalismo - apesar dos percalços - continua vivo. Não é mais preciso diploma para exercer a profissão. Com apenas um celular, que substitui a câmera fotográfica, qualquer pessoa desde que tenha o mínimo de idoneidade, pode fazer suas reportagens.
Também não é mais preciso ficar sentado em frente à Tv ou escutar Rádio para se informar. A informação chega pelo Tweeter, Facebook, Youtube, Watsapp, entre outros. Não temos mais motivos para estar desinformados. Nem alegar baixa escolaridade para alegar "falta de entendimento".
Mesmo assim, o verdadeiro profissional, aquele que tem a responsabilidade de apurar, analisar e reportar o texto – seja audiovisual, escrito ou apenas falado – é cada vez mais imprescindível.
Este profissional existe e pode ser distinguido de outros profissionais, aqueles "engajados", "partidários" e "ativistas" citados nos parágrafos acima. É dele que o consumidor de informação, em tempos turbulentos, fake news e confusos deve direcionar sua atenção. A esses profissionais é dedicado o dia 7 de abril. Dia do Jornalista.