Com autonomia, Instituto Rio Metrópole tem grandes planos para 2024

Mais que a nova sede inaugurada em novembro, o Instituto Rio Metrópole (IRM) ganhou vida própria este ano e está preparado para ajudar ainda mais no desenvolvimento dos municípios da Região Metropolitana. Quem enfatiza isto é o presidente Davi Perini Vermelho, o Didê, com um olhar carinhoso para as cidades da Baixada Fluminense, que estão no mesmo eixo. "O Instituto é parceiro dos prefeitos na solução dos problemas", afirma ele, convocando os governantes para dentro do IRM.

Para o governador Claudio Castro, "é muito importante que o IRM tenha cada dia mais vida própria" e foi com este propósito que ele emitiu, no dia 20 de dezembro, o decreto 48.860, dando autonomia administrativa e financeira ao Instituto, para que o órgão possa levar adiante seus projetos voltados ao desenvolvimento das cidades.

Segundo Didê, 2023 foi um ano muito positivo, mas 2024 será ainda melhor, com a implantação de projetos que envolvem a reconfiguração espacial, saneamento, resiliência ambiental, habitação, equipamentos sociais, mobilidade, valorização do patrimônio ambiental, construído e cultural, e expansão econômica e gestão pública, para os quais foram apresentados estudos em novembro. "Reitero que o compromisso do IRM é com a Região Metropolitana, e é importante que todas as dificuldades nos sejam trazidas para que, juntos, possamos encontrar soluções", pontua Didê.

Estudos – Entre os novos projetos já aprovados pelo Conselho Deliberativo do IRM está o Programa de Conservação, Manutenção e Restauração de Vias, Infraestrutura e Mobilidade de Interesse Metropolitano de Transporte de Cargas e Pessoas, voltado para oferecer um transporte público mais eficiente. O objetivo é a redução de custos com combustível e diminuição do tempo de deslocamento entre casa e trabalho.

Também foi aprovado um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTA) para localização e instalação de fábrica de granulados de borracha de pneus inservíveis. O material será aplicado em obras de infraestrutura viária para, entre outros resultados, reduzir o descarte irregular de pneus no ambiente, o custo de pavimentação das vias, além de gerar emprego e renda e aumentar a arrecadação.

Outro estudo aprovado diz respeito à viabilidade técnica para modelagem de possível concessão integrada das galerias técnicas da Metrópole, para aproveitar a janela de oportunidades envolvendo as concessões ou renovações, criando um cronograma de obras que envolvam a implementação em conjunto e na mesma infraestrutura urbana dos serviços.

Um Sistema de Monitoramento de Desastres Naturais na Região Metropolitana também foi aprovado como novo projeto, para coletar, processar e visualizar dados em tempo real, gerando informações relevantes às autoridades e equipes de pronta resposta para melhorar a capacidade de prevenção.

Outro projeto, o Cidades Inteligentes, também aprovado pelo Conselho Deliberativo, visa criar condições para a implementação de soluções, plataformas e serviços digitais necessários para a construção de cidades inteligentes e sustentáveis. O objetivo é implementar uma infraestrutura de conectividade segura de vários serviços, com capacidade de oferta de serviços digitais para a população, com gestão eficiente e eficaz.