Batizada sob o nome de Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bourbon Bragança, mais tarde Princesa Isabel, entrou para a História do Brasil como a "Redentora dos Escravos" por ter assinado a Lei do Ventre Livre, a Lei dos Sexagenários e a Lei Áurea, acabando de vez com a escravidão no Brasil.
Filha de D. Pedro II e da Imperatriz D. Tereza Cristina, a Princesa Isabel era a herdeira do trono, tendo governado o Brasil, como regente, por três vezes, na ausência de seu pai.
Casou-se em 1864, aos 18 anos, com o Marechal do Exército, Gastão de Orleans, o Conde D'Eu. Passou assim a ser, além de princesa, Condessa D'Eu.
Desempenhando um alto papel no governo imperial, ela nunca escondeu sua profunda simpatia pela causa da libertação dos escravos. Chegou a promover festas para angariar fundos destinados à Abolição. Segundo relatos da época, numa quermesse vendeu flores colhidas no Quilombo do Leblon, em benefício da Campanha Abolicionista.
No seu primeiro período regencial que decorreu de 1871 a 1872, ela assinou a Lei do Ventre Livre, e no último assinou a Lei Áurea que extinguiu totalmente a escravidão no Brasil.
A abolição da escravatura acabou por acelerar o processo de proclamação da República, assim no ano de 1889 a família real foi banida do Brasil, refugiando-se na França.
No ano de 1921, no dia 14 de novembro a Princesa Isabel morreu em Paris, no Palácio d'Eu.