"A forma mais fácil de dominar uma nação é a desinformação, ou informação manipulada, por isso quanto mais controle o governo tiver sobre a mídia, mais fácil atingir seus objetivos". A definição é de Tamy Henrique Reis Gomes e se encaixa muito bem no momento que a imprensa brasileira vive.
De "quarto poder", passamos a ser vistos como inimigos públicos. Muito próximos da vala do total descrédito. Culpa nossa. No lugar de informar, agora queremos opinar sobre tudo e, como dizia vovó: "quem fala muito dá bom dia a cavalo".
A credibilidade de tempos de outrora deu lugar à desconfiança, a ponto de muitos companheiros serem chamados de "militantes disfarçados de jornalistas". Bem feito.
Mas nem tudo é notícia ruim. Ainda existem aos borbotões profissionais dignos que honram a profissão e dignificam o duro ofício de apurar com responsabilidade, escrever e depois publicar.
Profissionais que não ditam regras, que arrogam o monopólio da virtude, que não se vergam para interesses particulares ou corporativos.
A esses profissionais o Dia da Imprensa é mais do que um reconhecimento, é uma justa homenagem. E é por eles e só por eles que haverá no futuro outros JORNALISTAS, "testemunhas oculares da história", para manter a tradição do ofício de reportar.
*Por Cezar Guedes