Iniciando o quarto ano do mandato conquistado nas urnas em 2020, o prefeito de Casimiro de Abreu, Ramon Gidalte, tem sido muito criticado por não cumprir as promessas de campanha e, principalmente, pela precariedade do setor de saúde. Para algumas lideranças comunitárias o que se vê é muita propaganda para pouca realização, e que se ouve é que para ser considerada ruim a gestão dele precisa melhor muito.
Se não realiza o esperado, o prefeito vai ter de arrumar uma boa desculpa, pois não poderá alegar falta de recursos, pois dinheiro, mostram os números da arrecadação, é o que não falta nessa cidade de menos de 50 mil habitantes, que vem recebendo mais recursos que municípios com universo populacional bem maior.
De acordo com documentos oficiais, o município arrecadou em 2023, por exemplo, mais que o dobro da receita de 2020, último ano de mandato do prefeito Paulo Dames, quando entrou nas contas da Prefeitura a soma de R$ 267.8 milhões.
A arrecadação foi de R$ 579,8 milhões em 2023, somou R$ 572,3 milhões em 2022, e R$ 368,8 milhões em 2021, primeiro ano do mandato de Ramon, cuja gestão tem arrecadado bem mais que a receia estimada. Em 2023, por exemplo, a receita estimada era de R$ 572,1 milhões, mas arrecadou R$ 7,6 milhões a mais, a exemplo do que ocorreu nos dois anos anteriores, R$ 167 milhões a mais em 2022 e R$ 45,3 milhões além do orçamento aprovado para o exercício de 2021.