Pré-candidato a vereador de Araruama, Fernando Caroço, vai às redes sociais criticar Anderson Moura

O pré-candidato a vereador de Araruama, Fernando Caroço, e o vice-presidente da TurisRio, Anderson Moura, estão em rota de colisão. Em vídeo recente publicado em suas redes sociais, Caroço insinuou que Anderson, outro pré-candidato, deveria ter vergonha de pedir votos.

A trajetória política de Anderson, que hoje integra o grupo de Penha Bernardes, é marcada por passagens como vice-prefeito em dois governos anteriores de Araruama: André Mônica e Miguel Jeovani.

Na gestão de Jeovani, chegou a assumir a prefeitura durante o afastamento do titular. Curiosamente, na retomada do cargo, Jeovani e seu grupo não pouparam palavras para acusar Anderson Moura de traição.

"Tem a cara de pau de pedir voto ainda. Foi empregado não sei onde, assumiu secretaria, foi vice-prefeito, assumiu cargo em Saquarema, assumiu cargo no estado. Vocês não veem isso?", desabafou Caroço.

O vice-presidente da TurisRio tem fama de ser desleal com companheiros, abandonando seu grupo político sem pensar duas vezes ao menor sinal de que a aliança não lhe daria todos os benefícios pretendidos.

Recentemente, Anderson Moura participou do encontro político do PL em Araruama, que contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, embora estivesse em horário de expediente e a mais de 100 km de seu local de trabalho. Assim como neste dia, o pré-candidato participa constantemente de diversos eventos pelo município e região, enquanto deveria estar cumprindo as obrigações do cargo.

Moura também é conhecido por criticar a imprensa local. Durante participação em um podcast, ele declarou que a mídia araruamense era "vendida", exigindo pagamento para veicular de forma positiva ou negativa as notícias do município.

O comentário teve um repercussão extremamente negativa, já que Moura — além de não apresentar qualquer prova da acusação —, não especificou a que veículo se referia, direcionando a crítica a todos os jornalistas da cidade e questionando a credibilidade dos jornais locais de forma generalizada e irresponsável.