Suspeito de envolvimento em "crimes funcionais praticado durante a Covid-19", o governador Wilson Witzel (foto) teve pedido de Habeas Corpus negado pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, na segunda (1).
Ação impetrada pelo governador é um ato de desespero diante de uma possível ordem de prisão. Ele é acusado de desviar recursos da Saúde em contratos de licitação para construção de hospitais de campanha. Na quarta-feira, (3), publicou decreto de anulação de contrato e de termos aditivos suspeitos de irregularidades.
As denúncias de corrupção escancararam uma crise política. Atualmente, Witzel enfrenta dez pedidos de impeachment na Assembleia Legislativa.
Como o habeas corpus foi negado pelo STJ, a ação segue agora para o Supremo Tribunal Federal.
Governador Witzel determinou, por meio de decreto, a anulação do contrato e dos termos aditivos suspeitos de irregularidades. A secretaria estadual de Saúde assumirá a gestão dessas unidades, que não foram inauguradas até hoje para tratar pacientes infectados com o novo coronavírus. 
Decisão é da ministra Cármen Lúcia, do STF
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