Juíza revoga prisão preventiva de um dos suspeitos de mandar matar mulher em Silva Jardim

A juíza Daniela Correa revogou, nesta quinta-feira, dia 7, a prisão preventiva de Mariléia Soares Figueiredo, apontada pelo Ministério Público como um dos mandantes da morte de Marta Guimarães, ocorrida em 5 de janeiro de 2022. O crime chocou os moradores de Silva Jardim. Segundo a magistrada, não há provas que incriminam a ré - foragida da justiça desde então.

Marileia não foi citada por um dos executores de Marta, Jorge Luiz Rosa, o Bigu, em seu depoimento a policiais da 120ª DP (Silva Jardim) e também não foi mencionada por uma das filhas da vítima em outro depoimento. Fato que pesou na decisão.

Crime brutal - De acordo com as investigações, a morte de Marta foi encomendada por Adriano Dias da Silva, ex namorado de Mariléia. Ele teria pago R$ 1000 a Luiz Henrique da Silva Martins e perdoado uma dívida que Bigu tinha com ele, desde de que Bigu acompanhasse Adriano no assassinato.

Marta foi executada a tiros em sua casa no Bairro do Horto por volta das 22h30. A polícia logo descartou latrocínio - roubo seguido de morte -, pois nenhum objeto da vítima havia sido levado. A motivação para o assassinato foi a discussão por motivos fúteis sobre posse de terras.

Todos os supostos envolvidos fugiram do Município, assim que perceberam rumores de decretação de suas respectivas prisões preventivas.

Mariléia Soares Figueiredo é representada judicialmente pelo advogado Filipe Roulien.