A CVB atua seguindo todos os princípios internacionais da Cruz Vermelha, além da constituição definida de acordo com as convenções de Genebra.
Atualmente, estima-se que existam mais de 20 mil voluntários da Cruz Vermelha cadastrados em todo o país.
Fundada no ano de 1863 pelo suíço Henry Dunant, a Cruz Vermelha tem a finalidade de proteger e oferecer atendimento médico aos feridos de guerra. Dunant, que em 1901 receberia o Prêmio Nobel da Paz por essa iniciativa, ficou impressionado com o abandono que sofreram as vítimas da Batalha de Solferino, um sangrento confronto armado entre austríacos, franceses e piemonteses, ocorrido em 1859.
O filantropo redigiu a primeira Convenção de Genebra, firmada em 1864, pela qual os países signatários se comprometeram a reconhecer a neutralidade dos feridos, assim como a dos médicos e enfermeiros que os socorriam.
Posteriormente, firmaram-se novas convenções internacionais em Genebra, que incluíram as vítimas das guerras navais em 1899, os prisioneiros de guerra em 1929 e a população civil em tempos de guerra em 1949. Este último acordo também proibiu a tortura, as deportações, as represálias e as execuções sem julgamento prévio.
A Cruz Vermelha conta com Comitês Nacionais que representam cada um dos países signatários das Convenções em Genebra, e com o Comitê Internacional, com sede em Genebra e que se ocupa de zelar pelo cumprimento dos acordos e de reconhecer as novas sociedades nacionais que vão se formando.
O símbolo da Cruz Vermelha é uma cruz na cor vermelha sobre um fundo branco, que é a bandeira suíça com suas cores invertidas, em homenagem ao país de Dunant. Nas nações muçulmanas, a cruz é substituída pelo símbolo meia-lua do Islã.