Em ação fruto da Operação Lava Jato, a Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta quinta-feira (14) o empresário Mario Peixoto e o ex-deputado estadual Paulo Melo na Operação Favorito.
A PF investiga um grupo de empresários - que por meio de propinas a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Rio e servidores públicos -, vêm sendo favorecido no fornecimento de mão de obra terceirizada para o governo estadual.
Peixoto, apontado por fechar contratos com o governo foi preso em Angra dos Reis. Já o ex-braço direito de Sérgio Cabral, Paulo Melo, se encontrava em casa, em Saquarema, cumprindo prisão domiciliar . Ambos foram levados para a sede da PF, na Capital.
A Operação Favorito tinha o objetivo de cumprir cinco mandados de prisão e 25 de busca e apreensão contra a organização criminosa que praticou o crime de peculato ao desviar R$ 3,95 milhões em recursos públicos da área da saúde.
Durante a investigação, os agentes constataram que os criminosos utilizaram a situação de calamidade provocada pela pandemia de coronavírus, que autoriza contratações emergenciais e sem licitação, para obter contratos milionários ilícitos junto ao governo de Wilson Witzel , além de atuar para destruição de provas.
A PF fez interceptações autorizadas pela Justiça e descobriu que pessoas ligadas ao empresário trocaram informações sobre compras e aquisições dos hospitais de campanha montados para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus em contrato vencido pelo Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas).
As investigações indicam que as planilhas de custos já estavam prontas muito antes de os contratos serem assinados, o que levantou a suspeita de fraudes no processo.
A prisão de Peixoto e Paulo Melo ocorreu um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro declarar que o Estado do Rio é "um campo fértil para a Polícia Federal agir". Além da PF, participaram da operação os ministérios públicos Federal e Estadual.
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