Itatiaia: Se dizendo "vítima de fake news", pré-candidato afirma que "liberdade de expressão não pode ser confundida com golpes rasteiros"

Por Cezar Guedes em 24/06/2021 às 09:52:45
Irineu Nogueira foi à Delegacia queixar-se do que classifica de

Irineu Nogueira foi à Delegacia queixar-se do que classifica de

"A imprensa livre, aquela que ouve os dois lados, que apura as informações com isenção e seriedade, é um dos pilares da democracia e por isso tem o meu respeito. Já os difamadores, os espalhadores de mentiras, de fake news, precisam ser combatidos, porque transformam a liberdade de expressão em ardis, em golpes rasteiros para enganar a população e beneficiar grupos políticos e econômicos que fazem de tudo para se perpetuar no poder à custa do sofrimento da população e o povo de Itatiaia vem pagando esta conta há 32 anos. Só que agora me parece que essa turma que destruiu Itatiaia, que não consegue mais ludibriar o povo, resolveu tentar denegrir a imagem de um homem íntegro, que venceu na vida honestamente. Mas não vão conseguir porque a população de Itatiaia é inteligente, conhece a minha história, sabe quem eu sou".

A fala é um desabafo do pré-candidato do PTB a prefeito de Itatiaia Irineu Nogueira. A cidade do Sul Fluminense, que terá eleição suplementar cuja data ainda não foi definida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), vive uma espécie de tempestade política e instabilidade jurídica. Esta semana Nogueira foi vítima de uma "matéria caluniosa" segundo ele. O que rendeu um boletim de ocorrência na 99ª Delegacia Policial, que investigará a suposta fake news, conforme classificou o empresário em um vídeo nas redes sociais, rebatendo a autenticidade de seu cartão do SUS, objeto da matéria.

A suposta investida contra Irineu, ao que parece, está longe de ser o último capítulo da guerra político-jurídica que agita a pequena cidade de 32 mil habitantes. Nos próximos dias, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) deverá apreciar um recurso apresentado pela defesa do ex-prefeito interino Imberê Moreira, afastado desde o último dia 8, depois que a Justiça acatou uma denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em relação a um suposto "arrendamento" da administração local a uma organização criminosa – Imberê diz que o MP se baseia no "ouvir dizer".

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