Ele se preocupava tanto com a grama da Câmara Municipal que mandou pagar R$ 17.400,00 pela manutenção com corte, com dispensa de licitação, por um serviço que, no ano anterior custou R$ 4.200,00. O assunto trazido a público com exclusividade pelo Jornal dos Municípios consta do contrato 12/2021 firmado por Júlio César em abril de 2021.
Eram desembolsados mensalmente R$.1450,00 a manutenção com corte de uma área que perfaz 1.613 m2. Valor quatro vezes maior do que os R$ 350 mensais ou R$ 4.200, pela presidência anterior de Penha Bernardes (2019/2020): R$ 350 por mês ou R$ 4.200,00 anuais pelo serviço de corte e manutenção da grama: Ou seja 414% a menos do que desembolsou Julio Cesar.
No contrato firmado por Penha Bernardes (04/2020) a área com limpeza e manutenção do gramado, realizada com outra empresa, a WT Jardinagem e Serviços, por apenas um funcionário, não ultrapassa 180 m2. O que chama atenção é que o terreno da Câmara de Vereadores, incluindo as edificações, mede 2.800 m2, sendo que a área construída mede 1.144 m2 e a parte pavimentada, 768 m2. Era como se um pequeno jardim virasse uma enorme área de pastagem.
Mas os fatos obscuros não param por aí. Essa mesma empresa, a Leticia dos Santos Pires, ganhou um contrato da Câmara, com dispensa de licitação, cujo objeto era a confeção de mais um canteiro e plantio de duas palmeiras das espécies "Fenix" e "Bismarck" e uma outra planta conhecida por "Pata de Elefante" em um valor astronômico de R$ 17.315,00.
Júlio Cesar também gastou dinheiro para recuperar o telhado da Câmara. Normal, mas bastaram algumas chuvas em dezembro para que o telhado transbordasse em goteiras.