Nova Mesa Diretora toma posse na Câmara de Araruama

Por Cezar Guedes em 03/01/2023 às 22:04:18
Tomou posse nesta segunda-feira, dia 2, a nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Araruama. O vereador Nelson Luiz Siqueira Barbosa. Ele assume o lugar ocupado no biênio passado por Júlio César dos Santos Na prática, a nova mesa é quase a mesma do biênio anterior, trocando apenas o cargo dos membros. Nelsinho do Som era o 1º vice-presidente, O 2º vice-presidente em exercício no biênio 2021/2022 era o vereador Amigo Walmir, agora na posição de 2º secretário. Sobre o novo vice-presidente, Julio César, alguns fatos levantam suspeitas.
Confira a nova composição da mesa: PRESIDENTE: Nelson Luiz Siqueira Barbosa (Vereador Nelsinho do Som - PSC)1º VICE-PRESIDENTE: Júlio César dos Santos Coutinho (Vereador Júlio César - PSC)p2º VICE-PRESIDENTE: Roberta Nobre Barreto (Vereadora Roberta Barreto - Democratas)1º SECRETÁRIO: Thiago Moura Salim (Vereador Thiago Moura - Cidadania)2º SECRETÁRIO: Walmir de Oliveira Belchior (Vereador Amigo Walmir - PP)

Gestão de Júlio César foi marcada por gastos extravagantes e obras mal feitas no prédio da Câmara

Ele se preocupava tanto com a grama da Câmara Municipal que mandou pagar R$ 17.400,00 pela manutenção com corte, com dispensa de licitação, por um serviço que, no ano anterior custou R$ 4.200,00. O assunto trazido a público com exclusividade pelo Jornal dos Municípios consta do contrato 12/2021 firmado por Júlio César em abril de 2021.

Eram desembolsados mensalmente R$.1450,00 a manutenção com corte de uma área que perfaz 1.613 m2. Valor quatro vezes maior do que os R$ 350 mensais ou R$ 4.200, pela presidência anterior de Penha Bernardes (2019/2020): R$ 350 por mês ou R$ 4.200,00 anuais pelo serviço de corte e manutenção da grama: Ou seja 414% a menos do que desembolsou Julio Cesar.

No contrato firmado por Penha Bernardes (04/2020) a área com limpeza e manutenção do gramado, realizada com outra empresa, a WT Jardinagem e Serviços, por apenas um funcionário, não ultrapassa 180 m2. O que chama atenção é que o terreno da Câmara de Vereadores, incluindo as edificações, mede 2.800 m2, sendo que a área construída mede 1.144 m2 e a parte pavimentada, 768 m2. Era como se um pequeno jardim virasse uma enorme área de pastagem.

Mas os fatos obscuros não param por aí. Essa mesma empresa, a Leticia dos Santos Pires, ganhou um contrato da Câmara, com dispensa de licitação, cujo objeto era a confeção de mais um canteiro e plantio de duas palmeiras das espécies "Fenix" e "Bismarck" e uma outra planta conhecida por "Pata de Elefante" em um valor astronômico de R$ 17.315,00.

Júlio Cesar também gastou dinheiro para recuperar o telhado da Câmara. Normal, mas bastaram algumas chuvas em dezembro para que o telhado transbordasse em goteiras.


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