Rejeito de obras, restos de móveis, roupas velhas, brinquedos retroescavadeiras e até armadilhas de caça. Esse é o resultado de ação conjunta da Secretaria Estadual do Ambiente e Sustentabilidade com o Instituto Estadual do Ambiente(Inea) realizada no Refúgio da Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela (REVISEST), em Petrópolis, na terça-feira, dia 18.
A operação visava coibir um aterramento ilegal de encosta de área equivalente a três campos de futebol.
Os técnicos do órgão ambiental estadual analisaram o material depositado no local e verificaram que a maior parte era de rejeitos de obras.
O local próximo à Reserva Biológica Federal do Tinguá já havia sido autuado em 2020 e teve a atividade embargada à época. "A constatação do dano ambiental representa um forte desrespeito às sanções administrativas estabelecidas pelo Inea, que considerou a área como sendo de grande fragilidade e risco para a unidade de conservação e visitantes, devido à instabilidade geológica gerada", explica o presidente do Inea, Philipe Campello.
O proprietário foi autuado administrativamente por descumprimento às determinações dos órgãos ambientais competentes e será lavrado um Registro de Ocorrência da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente para abertura de inquérito policial, e responderá criminalmente. A operação contou com equipes da Diretoria de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas e da Diretoria de Pós-licença do Inea e com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora Rio (CONCER).
Sobre a unidade de conservação